quarta-feira, 25 de junho de 2008

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Face fetal 3 D - 36 semanas

Face fetal em 3D - 36 semanas.

Planejamento Familiar – Aspectos Gerais

O planejamento familiar é um conjunto de medidas a serem adotadas por um casal, que visam obter o controle pleno de suas vidas. Uma família deve ser constituída dentro em um planejamento, ou seja, um homem e uma mulher se unem para formar um lar, montam uma casa e tem filhos dentro e entre períodos de tempo desejados, sem sobressaltos. Ou seja, é realizado um planejamento familiar.

Vivemos um mundo altamente competitivo, não basta mais só criar filhos. Eles têm que ser educados e preparados para o mercado de trabalho. Precisam estudar em boas escolas e para isto uma família estruturada é importante, até porque os pais precisam participar do processo educacional de seus filhos. Necessitam de uma boa alimentação, que forneçam nutrientes adequados, nas quantidades necessárias, e com variedade – proteínas, carboidratos, vitaminas, sais minerais e lípides bem distribuídos nas refeições. Sem falar nas necessidades de se vestir adequadamente – sem mais nem menos. O lar deve ser confortável e digno.

Quando uma família se inicia sem planejamento, ou seja, uma gravidez ocorre em uma fase de vida a qual o casal não está preparado, aumentam-se os riscos para a saúde da mulher, pois seu corpo pode não estar ainda preparado para a gravidez. Isto ocorre em adolescentes, mulheres com doenças que não estão controladas, como a hipertensão arterial, o diabetes, doenças cardíacas, doenças renais. Para o homem uma gravidez não desejada pode ocorrer em uma fase em que ele ainda não se formou na escola, não definiu sua carreira, enfim, ainda depende de seus pais.

O planejamento familiar deve ser feito pelo casal. Ainda hoje, na maioria das vezes é a mulher a responsável por usar os métodos contraceptivos. Não apenas a mulher pode fazer uso de métodos. O homem também deve fazer parte do processo de escolha adequado e até ser o usuário do método, sabendo que seu uso não implica em perda da virilidade.

O médico ginecologista é o profissional de escolha para o casal tomar conhecimento dos métodos contraceptivos, suas vantagens e efeitos colaterais e escolher o método de acordo com a necessidade do momento.

CRC - Clínica Dr. Ronaldo de Carvalho

Pelve feminina - 3D

Corte coronal em 3D da pelve feminina evidenciando posteriormente o útero e anteriormente a bexiga.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Tireóide - Power Doppler

Corte transverso em modo B mostrando a glandula tiroide, com intensa vascularização, difusamente distribuida, achado associado com processo inflamatório glandular difuso agudo.

Perguntas e respostas - Infertilidade Conjugal

Geralmente, quais são as causas de infertilidade do homem e da mulher? O tratamento é mais fácil para homens ou para mulheres?
10 % dos casais são acometidos pela infertilidade conjugal. As causas mais comuns de infertilidade são, para as mulheres, a obstrução tubária (35% dos casos) e os distúrbios de ovulação (15% dos casos). O fator masculino envolve 35 % dos casos de infertilidade, sendo as causas principais problemas relacionados com a produção do espermatozóide e problemas no caminho destes espermatozóides até o óvulo.


Qual o percentual de casos que podem ser revertidos?
O sucesso do tratamento está diretamente relacionado com as técnicas empregadas, variando de acordo com cada clínica. Por exemplo, a Clínica Pró-Criar de Belo Horizonte, com a qual trabalho, possui taxas de sucesso para a inseminação artificial de 10 a 18% por ciclo. Devemos lembrar que a chance de um casal sem nenhum problema para engravidar em um mês fértil é de cerca de 20-22%. As chances de gravidez podem chegar a 50% se o casal realizar 3 a 5 tentativas. Após a quinta tentativa se a gravidez não ocorre, deve pensar em se utilizar novos métodos. A fertilização in vitro (FIV) que consiste em manipular os espermatozóides e os óvulos em laboratório com o intuito de se gerar embriões, pode levar a gravidez em 20 a 35% por tentativa, dependendo principalmente da idade da paciente


A partir de que idade a gestação se torna mais difícil e arriscada? (Ex.: mulheres com mais de 40 anose crianças/adolescentes (10, 11 anos...).
A fecundidade da mulher declina após os 35 anos. O homem produz espermatozóides a vida toda porem após os quarenta anos começa a diminuir sua produção. Os períodos extremos da idade fértil feminina são os que possuem maior chance de complicações, como na menarca, quando adolescente menstrua pela primeira vez, quanto após os quarenta anos, quando aumentam os riscos de malformações e outras complicações como a pré-eclâmpsia e o diabetes gestacional. Meninas novas devem evitar gravidez, porque ainda estão em fase de desenvolvimento tanto do corpo quanto da mente. Nesta fase é maior o risco de pré-eclâmpsia e trabalho de parto prematuro. Mulheres após os quarenta anos deveram fazer o pré-natal com extremo cuidado e constates avaliações.


Quais são os tratamentos disponíveis atualmente, para reverter casos de infertilidade (masculino e feminino)?
Para os homens os tratamentos deveram estar relacionados com as causas como a produção de espermatozóides diminuída, quando serão necessários uso de antibióticos para tratamento de processos infecciosos, cirurgias para tratamento de varizes da bolsa escrotal, o uso de hormônios, ou seja, dependerá do diagnóstico. Para as mulheres pode ser necessário procedimentos cirúrgicos para liberar aderências de trompas ou para a recanalização tubária, quando necessário. No caso da falta de ovulação existem tratamentos para se induzir a ovulação. No âmbito do laboratório de infertilidade podemos realizar desde o coito programado com indução da ovulação e rastreamento pelo ultra-som, passando pela inseminação artificial, a fertilização in vitro e até a injeção intra-citoplasmática de espermatozóides. Em verdade cada caso é um caso...


Quem tem ovários policísticos tem dificuldade para engravidar?
Em torno de 15 % das mulheres, em nosso meio sofrem de ovários policísticos. Esta condição pode levar a infertilidade quando está associada com a anovulação, o que dificulta a gravidez. A maioria dos casos pode ser revertida com os tratamentos atuais.


Mulheres que tiveram câncer de colo de útero, se fizerem o tratamento de quimioterapia e ficaram curadas podem engravidar?
Infelizmente o tratamento para o câncer de colo uterino passa na maioria das vezes pela retirada do útero e os ovários, o que leva a infertilidade sem maneiras de reversão. Quando se faz tratamento com quimioterapia é porque a doença é avançada ( a partir do estágio II).


Qual a média de preços dos tratamentos para reverter casos de infertilidade? O SUS banca o tratamento?
O tratamento para a infertilidade envolve o uso de medicamentos e técnicas caras. Uma inseminação artificial pode custar desde R$1.000,00, por ciclo. Uma fertilização in vitro pode custar algo em torno de R$ 15.000,00 a R$ 18.000,00. Algumas faculdades federais, como a de Minas Gerais fazem o tratamento.


Existem maneiras de prevenir a infertilidade – para homens e mulheres? Se existem, quais são elas?
Como a principal causa de infertilidade para as mulheres é a obstrução tubária e em nosso meio isto geralmente está relacionado com doenças sexualmente transmissíveis, é importante evitá-las, por meio de comportamento seguro em relação ao sexo – usar camisinha e evitar múltiplos parceiros. Como a fertilidade feminina começa a diminuir a partir dos 35 anos, ela deveria evitar postergar a gravidez. Isto é difícil em alguns casos, pois a mulher moderna trabalha, estuda, faz pós-graduação... Em relação aos homens, eles devem também praticar o sexo seguro para prevenir infecções genitais e criar o hábito de consultar com um urologista anualmente.


O uso de métodos contraceptivos por um longo período podem desencadear a infertilidade?
Até hoje, na literatura médica não se verificou este fato. Os anticoncepcionais modernos são seguros, de baixa dosagem e na maioria das vezes a fecundidade se restabelece após sua interrupção.


Homens que se submetem ao procedimento de vasectomia podem reverter o quadro? Neste caso, os riscos de infertilidade aumentam?
Uma vasectomia pode ser revertida, porém em pequena porcentagem dos casos. A técnica da vasectomia é realizada para se evitar uma recanalização espontânea e por isto deve ser realizada apenas quando o homem está seguro de que já constituiu sua prole. Uma dificuldade de reversão pode ser tratada com a biópsia testicular, que busca espermatogônias (células primordiais dos espermatozóides) no tecido testicular para posterior maturação e realização de FIV.

Imagem 3D - sexo fetal

Imagem 3D evidencando a genitália feminina em gestação de 36 semanas.

Planejamento Familiar – Aspectos Gerais

O planejamento familiar é um conjunto de medidas a serem adotadas por um casal, que visam obter o controle pleno de suas vidas. Uma família deve ser constituída dentro em um planejamento, ou seja, um homem e uma mulher se unem para formar um lar, montam uma casa e tem filhos dentro e entre períodos de tempo desejados, sem sobressaltos, ou seja, é realizado um planejamento familiar.

Vivemos um mundo altamente competitivo, não basta mais só criar filhos. Eles têm que ser educados e preparados para o mercado de trabalho. Precisam estudar em boas escolas e para isto uma família estruturada é importante, até porque os pais precisam participar do processo educacional de seus filhos. Necessitam de uma boa alimentação, que forneçam nutrientes adequados, nas quantidades necessárias, e com variedade – proteínas, carboidratos, vitaminas, sais minerais e lípides bem distribuídos nas refeições. Sem falar nas necessidades de se vestir adequadamente – sem mais nem menos. O lar deve ser confortável e digno.

Quando uma família se inicia sem planejamento, ou seja, uma gravidez ocorre em uma fase de vida a qual o casal não está preparado, aumentam-se os riscos para a saúde da mulher, pois seu corpo pode não estar ainda preparado para a gravidez. Isto ocorre em adolescentes, mulheres com doenças que não estão controladas, como a hipertensão arterial, o diabetes, doenças cardíacas, doenças renais. Para o homem uma gravidez não desejada pode ocorrer em uma fase em que ele ainda não se formou na escola, não definiu sua carreira, enfim, ainda depende de seus pais.

O planejamento familiar deve ser feito pelo casal. Ainda hoje, na maioria das vezes é a mulher a responsável por usar os métodos contraceptivos. Não apenas a mulher pode fazer uso de métodos. O homem também deve fazer parte do processo de escolha adequado e até ser o usuário do método, sabendo que seu uso não implica em perda da virilidade.

O médico ginecologista é o profissional de escolha para o casal tomar conhecimento dos métodos contraceptivos, suas vantagens e efeitos colaterais e escolher o método de acordo com a necessidade do momento.

CRC - Clínica Dr. Ronaldo de Carvalho

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Entrevista concedida ao Correio do Centro Oeste

Moderno equipamento de Ultra-som chega a Arcos

A Clínica Dr. Ronaldo de Carvalho trouxe para Arcos um novo equipamento de ultra-som, que obtém imagens com alta qualidade, permitindo a visibilização das estruturas fetais com grande definição. Em entrevista ao Correio do Centro Oeste, o Dr. Ronaldo de Carvalho explica como funciona esta nova tecnologia:

Dr. Ronaldo, como está o atual do uso do ultra-som na medicina?

A ultra-sonografia permite o estudo do corpo humano, sem a sua invasão. Permite o diagnóstico de várias doenças, utilizando a energia sônica, ou seja, a energia do som. É atualmente importante ferramenta para o acompanhamento da gestação, sendo que várias modalidades de ultra-som podem ser empregadas, dependendo das condições e necessidades de cada casos. Os avanços tecnológicos são cada vez mais velozes, portanto temos que buscar um constante aperfeiçoamento.

O que seria a Ultra-sonografia 2D?

O método de ultra-sonografia em 2D (duas dimensões), é o método de exame convencional que, apesar de ser um método fundamental e técnico para os médicos, nem sempre permite que a mamãe, o papai e a família consigam visibilizar nitidamente seu bebê durante exame. Através de seu emprego, o médico pode fazer o acompanhamento da morfologia (estudo da forma) do feto, fazer medidas para avaliar seu peso e confirmar sua idade gestacional.Em que a Ultra-sonografia 3D vem inovar?O método de ultra-sonografia 3D (três dimensões) é uma inovação do método 2D, pois transforma as imagens 2D em imagens tridimensionais, permitindo que a mamãe consiga visibilizar uma imagem mais realista do seu bebê. Essas imagens podem obter uma qualidade quase fotográfica, dependendo da posição do nenê em relação às estruturas intrauterinas (cordão, placenta, líquido aminiótico).Para o médico, esta tecnologia permite confirmar com mais precisão o estado de saúde do feto, tornado assim um importante método complementar no procedimento.

E o ultra-som 4D?

O método 4D (quatro dimensões), nada mais é, que a imagem 3D em movimento, utilizando uma tecnologia mais atual e com maior definição e sensibilidade na sua captação. Você pode observar toda a movimentação fetal, desde que as condições para a obtenção da imagem 3D sejam favoráveis.

O Doppler, para que serve?

O Doppler Colorido e o Power Doppler permite a localização de vasos sanguíneos e o Doppler espectral permite o estudo da movimentação do sangue nos vasos sanguíneos, podendo se avaliar como é a velocidade do sangue em um dado tecido do corpo. Na obstetrícia o emprego desta tecnologia avalia a circulação do sangue no útero, placenta, cordão umbilical e feto. São utilizadas pelos obstetras em algumas doenças da gravidez, associadas com a disfunção placentária (pré-eclâmpsia, por exemplo). Quando não há alterações podem permitir o seguimento da gravidez. Se há alguma alteração da circulação, podem indicar o melhor momento para o parto.

Na CRC (Clínica Dr. Ronaldo de Carvalho) realizamos os exames descritos e várias outras modalidades de ultra-som. Para maiores informações sobre a realização dos exame, os preparos adequados e agendamento, consulte nossa central de atendimento pelo tel.: (37) 33512292.

Gestação gemelar de 12 semanas - imagem 3D

Nesta imagem 3D são visibilizados dois fetos no interior do útero..

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Candidíase de repetição:

Um grupo de pacientes enfrenta um importante problema, que as aflige no dia-a-dia: a Candidíase de Repetição.

A cândida é um fungo, habitual morador de nosso trato intestinal. É também conhecido popularmente como sapinho e monília.

Alguns alimentos e hábitos podem contribuir para a perpetuação do processo. Abaixo, uma lista de alimentos que devem ser evitados e medidas para atenuar o problema:

Mastigue bem os alimentos:

Comer depressa faz com que os alimentos fiquem mal digeridos; proteínas mal digeridas são fonte de alimento para a Cândida.

Açúcares - Doces, massas, arroz branco, quitandas:

São fontes de alimento para a Cândida, causando também modificação do ambiente intestinal, tornando-o favorável ao microorganismo. Existem teorias que este fungo libera toxinas que interferem em alguns neurotransmissores, que aguçam o apetite por doces.

Frutas: devem ser ingeridas com moderação:

Devem ser ingeridas de 3 a 4 porções. Algumas frutas como o melão e a melancia podem conter fungos. Devem ser evitadas também frutas secas.

Pílula anticoncepcional:

Os hormônios sintéticos, contidos nas pílulas anticoncepcionais são um importante substrato (alimento) para estes micro-organismos.

Lei seca nas refeições

Evite tomar líquidos durante uma refeição. O líquido pode atrapalhar a digestão e desequilibrar a flora intestinal. Procure beber líquidos fora das refeições, em torno de 2,5 litros – água é vida!

Dê preferência aos sucos e adoçantes naturais

Sucos industrializados e refrigerantes possuem grande quantidade de açúcar, fonte de alimento para a Cândida.

Viva bem:
O Stress e a depressão levam à diminuição do funcionamento do sistema imunológico. Como todo fungo, a cândida é um microorganismo oportunista, que nestes casos se desenvolve rapidamente.


Dr. Ronaldo de Carvalho
Clínica Dr. Ronaldo de CarvalhoEfficenter

Face fetal 3D

Face fetal em gestação de 35 semanas.

Face fetal 3D

Face fetal 3D.

Face fetal 3 D - 32 semanas

Face fetal em recontrução volumétrica 3D. Notar o membro superior direito e o cordão umbilical.

Diu com inserção baixa.

Corte coronal uterino em 3D evidenciando toda cavidade endometrial. Nota-se nesta a imagem a relação anatômica entre um DIU com inserção baixa e a cavidade endometrial.

Imagem 3D - DIU

Corte coronal da cavidade endometrial evidenciando a presença de DIU em seu interior.

Face fetal 3 D - 35 semanas

FAce fetal em reconstrução volumétrica 3D - IDade gestacional de 35 semanas.

Vesícula biliar - 3D - Colelitíase

Corte coronal por reconstrução volumétrica 3D evidenciando múltiplas imagens no interior do órgão

Vesícula Biliar - 3D.

Vesícula Biliar - 3D. Corte coronal por reconstrução volumétrica
evidenciando a luz do órgão.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

O papel da mulher em nossa sociedade

A mulher atualmente está cada vez mais assumindo novos desafios e compromissos na sociedade. Atualmente ela preside paises (Alemanha, Chile, não esquecendo de Margareth Thatcher, que governou a Gran Bretanha por 12 anos), concorre à presidência da maior potência mundial (EUA), assume reitorias de universidades e presidências de grandes empresas.

Porém no passado não era assim.Quando olhamos o período clássico, Platão, um dois maiores pensadores da Grécia antiga, considerava as mulheres seres de alma inferior. Este pensamento perdurou por séculos.

Até o século 16, seu papel era apenas o cuidar da casa e neste papel ela nascia, crescia e envelhecia.

A partir do século dezoito conquistou o direito à educação, inicialmente nos estágios básicos e com o tempo passou a atingir níveis acadêmicos mais elevados.

Seu papel foi ganhando importância, passando a trabalhar em fábricas, porém com direitos ínfimos e aviltantes. O dia internacional da mulher foi instituído em homenagem a trabalhadoras de uma fábrica nos EUA que defendiam direitos trabalhistas básicos, como a redução da jornada de trabalho (de 14 para 12 horas!) e a instituição da licença maternidade. Após confronto com a policia, foram trancadas dentro da fábrica em que trabalhavam e queimadas vivas em um incêndio de origem suspeita.

No Brasil, o direito ao voto, algo corriqueiro atualmente, só foi conquistado no meio do século passado. Na medicina, a primeira médica formada, Dra. Rita Lobato, exerceu sua profissão sob os olhares desconfiados até de mulheres.

Em 1945 elas obtiveram igualdade de direitos em relação aos homens e em 1951 a Organização Internacional do Trabalho passou a exigir os mesmos direitos trabalhistas, sem diferenças de gênero.

Os avanços continuam. Hoje temos as mulheres como maioria nas universidades, aumentando sua participação, cada vez mais, na pós graduação, mestrados, doutorados e pós doutorados.
Porém nas empresas, quanto maior é o nível hierárquico, menor a presença de mulheres. Segundo o jornal O Globo, o Brasil tem um dos piores índices de representação de mulheres no poder público, com uma média que chega a ser inferior a dos países árabes, região considerada como uma das mais problemáticas em termos de direitos das mulheres.

Apesar de já maior o número de mulheres que de homens, ocupamos a 146ª posição em um ranking sobre a participação das mulheres nos Parlamentos em 192 países do mundo, divulgado pela organização internacional União Interparlamentar, com sede em Genebra, na Suíça. No Senado, temos 10 mulheres entre os 81 senadores (12,3% do total). No governo temos apenas três mulheres entre os 35 ministros de estado.

Tenho certeza que um mundo com maior participação das mulheres será um mundo mais tolerante, menos violento e conseqüentemente mais seguro. Avante mulheres!

Dr. Ronaldo de CarvalhoGinecologista e Obstetra.

Imagem de ultra-som 3D - 11 semanas.

Imagem 3D de embrião de 11 semanas.

Face fetal 3 D - 20 semanas

Face fetal de feto com 20 semanas de gestação

O pré-natal

A chegada de um filho geralmente é cercada de grandes expectativas pelo casal grávido e por sua família e amigos. Será que tudo está bem? O neném é normal? Serei capaz de cuidar dele?

Estas e muitas outras perguntas carregadas de dúvidas são feitas ao obstetra, profissional capacitado para orientar o casal, dissipando medos e mostrando caminhos.

Uma gestação dura normalmente 40 semanas. Um feto é considerado a termo quando está entre 37 e 42 semanas. Pré-termo quando abaixo de 37 semanas e pós-termo quando ultrapassa 42 semanas. O obstetra, respeitando estes marcos temporais será capaz de conduzir o pré-natal com segurança, orientando o casal grávido de acordo com as necessidades de cada momento da gestação.

Atualmente, está bem estabelecido que a mulher que deseja engravidar deve fazer uma avaliação prévia, visando a preparação do corpo para a gravidez.

Quando grávida, deve-se iniciar o seguimento pré-natal. A primeira consulta é de grande importância, pois é neste momento que se avalia o estado de saúde da futura mãe. A história clínica da paciente deve ser avaliada quanto ao seu estado de saúde atual, doenças anteriores e sobre seu passado obstétrico. O exame físico deve avaliar os sistemas orgânicos principais, para se ter uma avaliação global da saúde (por exemplo, os aparelhos respiratório, cardiovascular, urinário e reprodutor).

A idade gestacional deve ser estabelecida já na primeira consulta com segurança, para que se evite dúvidas desnecessárias ao final da gestação. Com base na avaliação feita neste primeiro momento, exames laboratoriais são pedidos pelo obstetra. Avalia-se sangue, urina e fezes da gestante, obtendo-se importantes informações que se usadas corretamente, tornaram o período gestacional seguro e saudável. O ultra-som quando indicado fornece importantes informações sobre o embrião, ambiente intra-uterino e sobre os órgãos reprodutores.

As consultas subseqüentes serão realizadas em intervalos indicados pelo médico assistente. Gestações de baixo risco podem ser avaliadas de forma mensal enquanto que os casos de alto risco devem ser avaliados amiúde. Nestas consultas, dúvidas sobre o desenvolvimento do feto, vestuário, cuidados com a mama, atividade física, atividade sexual, nutrição, medicamentos, alterações do corpo da mãe e mais ao final da gestação, informações sobre o momento da internação serão dadas.

O pré-natal é, portanto um momento importante, no qual a saúde deve ser promovida, para que seres humanos saudáveis se desenvolvam e cheguem ao mundo de forma plena e feliz.


Dr. Ronaldo Leitão de Carvalho
Mestre em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Cisto folicular - Imagem 3D

Imagem 3D de cisto folicular.

O ultra-som morfológico

O ultra-som é nos tempos atuais uma importante ferramenta para o acompanhamento das gestações. O estudo morfológico fetal é uma modalidade de ultra-sonografia que permite a detecção das maiorias das anomalias congênitas. A melhor época para sua realização seria entre 20 e 24 semanas de gestação, época na qual várias estruturas fetais já estão completamente desenvolvidas. Em alguns casos pode ser realizado já no primeiro trimestre e com algumas limitações, ao final da gestação. Tanto a anatomia externa quanto a anatomia interna são avaliadas, além dos anexos da gestação (placenta e cordão umbilical). Durante o exame o ultra-sonografista procura malformações graves e os chamados marcadores anatômicos de anomalias cromossômicas e/ou genéticas. A literatura atual indica que todas as gestantes devem realizar o exame, haja vista que a maioria das anomalias fetais ocorrem no grupo de pacientes de baixo risco – mulheres jovens, sem história anterior de malformações, não expostas a fatores de risco. As mulheres que se encontram no grupo de alto risco são pacientes com história familiar positiva para malformações, com idade avançada, exposição a agentes teratogênicos ( que causam alterações da formação do feto) e infecções (rubéola, toxoplasmose, sífilis, etc.).



Dr. Ronaldo Leitão de Carvalho
TITULO DE ESPECIALISTA EM ULTRA-SOM PELA FEBRASGO -1997 E CBR -2004.
MESTRADO PELA UFMG - 1999.

US 3D - feto de 20 semanas

Imagem tridimensional evidenciando um feto de 20 semanas dentro do útero materno.

Ultra-som 3D - Sexo fetal.

Imagem tridimensional mostrando o sexo feta - masculino.

Imagem de ultra-som do útero

Corte coronal do útero mostrando a cavidade endometrial. No fundo uterino notamos abaulamento do miometrio para a cavidade endometrial, compatível com útero arqueado.

Currículo - Dr Ronaldo de Carvalho

- Graduação:

Curso de Medicina:
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.
Período: 1988 a 1993.
Colação de Grau: 05 de janeiro de 1994.

- Títulos na Pós-graduação:

Mestre em Medicina pela Unidade Federal de Minas Gerais
Título da Tese: Estudo Dopplervelocimétrico do Ducto Venoso em gestações de 10 a 40 semanas.
Orientador: Prof. Dr. Mário Viegas
Defesa de tese em 06 de novembro de 1998.

Especialista em Ginecologia e Obstetrícia.
Residência em Ginecologia e Obstetrícia - MEC
Maternidade Odete Valadares.
Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais.
Comissão de Residência Médica do Ministério da Educação.
Parecer no- 28 de 05 de dezembro de 1989.
Período: 1994 à 1995.

Título de Especialização em Ginecologia e Obstetrícia
TEGO No- 681/1996 - FEBRASGO.

Título de Habilitação em Ultra-sonografia na área de Ginecologia e Obstetrícia.
Reg. No- 074/1996 - FEBRASGO.

Título de Habilitação em Ultra-sonografia Geral.
Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia - CBR. 2004
Postogrado - Diploma de Ecografia Obstetrico Ginecologica Y Mamaria 1a- Edicion
Ano: 1997 Carga horária: 150 horas
Local: Universitat de València . Valencia. España.

MBA Executivo Internacional. Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de Organizações Hospitalares e Sistemas de Saúde, nível especialização.
Carga Horária: 360 horas.
Fundação Getúlio Vargas – Escola de Pós-Graduação em Economia/Escola Brasileira de Administração Pública da FGV.
Local: Belo Horizonte.
Data: 01 de setembro de 2000 a 01 de dezembro de 2001.

Atividades profissionais:

· Médico ginecologista, Obstetra e Ultra-sonografista em Arcos, Minas Gerais, desde janeiro de 2007 – Diretor da Clínica Dr. Ronaldo de Carvalho.

· Médico do Programa de Saúde da Família - Bairro Brasília, em Arcos, Minas Gerais.

· Médico Ultra-sonografista da Unidade de Diagnóstico por Imagem e Traçados Gráficos do Hospital Público Regional de Betim desde dezembro de 1996.

· Médico Ultra-sonografista da Promater - Hospital de Ginecologia e Obstetrícia. Inicio: fevereiro de 1996 até dezembro de 2006.

· Médico Ginecologista e Obstetra da Promater - Hospital de Ginecologia e Obstetrícia. Inicio: fevereiro de 1996 até dezembro de 2006.

· Médico Ultra-sonografista no Hospital Belo Horizonte de agosto de 1996 até outubro de 2002.

· Médico Ultra-sonografista da UDI - Unidade de Diagnóstico por Imagem, Belo Horizonte de agosto de 1996 até outubro de 2002.


· Médico Ginecologista e Obstetra do Hospital Público Regional de Betim de outubro de 1996 até janeiro de 1999.

· Médico Ultra-sonografista da Ecolux – SESC MG – Belo Horizonte de 1999 a novembro de 2006.

· Médico Ultra-sonografista do Hospital Vila da Serra – Nova Lima de janeiro de 2002 até janeiro de 2004.

· Médico Ultra-sonografista do Instituto Hermes Pardini – BH, de fevereiro de 2005 a maio de 2007.

· Médico Ginecologista e Obstetra do Hospital Dia e Maternidade Unimed BH de fevereiro de 2004 até junho de 2007.

· Médico Ultra-sonografista da Matermed - BH. Início em 02 de maio de 1996 até 02 de outubro de 1996

Associações, Cooperativas e Sociedades a que pertence:

Associação Médica de Minas Gerais - AMMG.

Sociedade Mineira de Ginecologia e Obstetrícia - SOGIMIG.

Membro da FEBRASGO- Federação das Sociedades de Ginecologia e obstétrica do Brasil.

Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia. – CBR

Membro da Sociedade de Radiologia de Minas Gerais – SRMG.

Membro da Cooperativa e Editora de Cultura Médica – Coopmed, Belo Horizonte, MG.

Membro da UNIMED-BH Cooperativa de Trabalho Médico.

Sócio do Clube Arcoense.

Membro da The International Society of Ultrasound in Obstetrics and Gynecology – IUSOG.

A Síndrome Metabólica e a Saúde da Mulher

Voltamos hoje ao tema Síndrome Metabólica. Em outro texto publicado nesta coluna, foram descritos os aspectos que concorrem para o desenvolvimento da Síndrome Metabólica (SM), suas causas e maneiras de intervir em seu curso. Hoje abordaremos os efeitos desta síndrome sobre a saúde reprodutiva da mulher.
Na Síndrome Metabólica, múltiplos fatores associados elevam o risco para doenças cardiovasculares (infartos, derrames cerebrais, dentre outros), doenças vasculares (tromboses) e o diabetes. Os fatores são a hipertensão arterial, o aumento dos níveis de açúcar e gorduras no sangue e o acúmulo de gordura no abdome (obesidade central). O controle destes fatores leva o paciente a melhora de sua qualidade de vida e influi positivamente em sua sobrevida.
Sabe-se hoje que as alterações associadas à Síndrome Metabólica possuem relação de causa e efeito com distúrbios da vida reprodutiva feminina, como por exemplo: infertilidade, irregularidade menstrual e em casos extremos predispor ao câncer de endométrio.
Vários textos na literatura vêm associando a SM com outra síndrome, a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). Esta é a doença endócrina mais comum na fase reprodutiva da mulher.
Em nosso meio existe grande prevalência de mulheres com esta condição. Estima-se que cerca de 8% das mulheres em idade fértil sofram da SOP. Possui caráter familiar, principalmente entre parentes de primeiro grau (20 a 60% das pacientes). Pode iniciar após a menarca (quando a mulher menstrua pela primeira vez) e evoluir até a menopausa (definida como ausência de menstruação após um ano).
É caracterizada pela presença de vários sinais que somados vão nos dar o diagnóstico. As pacientes podem apresentar distúrbios menstruais (ciclos menstruais longos) associados ou não com ausência de ovulação (o que pode levar à infertilidade), crescimento de pelos com padrão masculino (hirsutismo) e o desenvolvimento de acne (espinhas), alterações estas associadas com a maior produção de hormônios androgênicos (hipereandrogenismo).
Sua causa ainda não é completamente elucidada, mas uma das hipóteses mais aceita atualmente associa as alterações da regulação do funcionamento ovariano, com uma maior resistência corporal ao hormônio insulina. A resistência à insulina caracteriza-se pela diminuição da sensibilidade dos tecidos à ação deste hormônio, gerando importantes implicações metabólicas, como o diabetes tipo II.
A insulina é secretada pelo pâncreas, sendo responsável pelo metabolismo do açúcar dentro das células do corpo. O aumento dos níveis sanguíneos de insulina nestes casos levaria ao bloqueio da função ovariana, ou seja, causaria ausência de ovulação. Estas pacientes, por não ovularem, possuem cronicamente níveis elevados de estrogênio, que se não controlado pode predispor a doenças endometriais como as hiperplasias e até o câncer endometrial.
Trabalhos realizados mostram que entre 50 a 70% das mulheres com SOP tem aumento da resistência à insulina, fato que agrava o hiperandrogenismo. Algumas destas pacientes estão com o peso do normal, porém a maioria apresenta peso acima do preconizado para sua estatura e idade.
Nestas pacientes outros agravos da saúde devem ser pesquisados e controlados como a hipertensão arterial e a dislipidemia (distúrbios do colesterol e triglicérides dentro outros). O tratamento atual visa a correção dos dois distúrbios – a Síndrome Metabólica e a Síndrome dos Ovários Policísticos. O controle da última pode ajudar no controle da primeira e vice-e-versa. Prevenção é sempre o melhor remédio.

Dr. Ronaldo de Carvalho.
email: roncarva@uol.com.br

Sindrome Metabólica

Muito se tem falado na mídia (televisão, internet e jornais , para citar as mais acessíveis), sobre a Síndrome Metabólica (SM). Neste texto procuro definir esta desordem e mostrar seu efeitos para a população em geral.

Em termos gerais, na Síndrome Metabólica temos a associação de múltiplos fatores, que somados vão elevar o risco para doenças cardiovasculares (infartos, derrames cerebrais), doenças vasculares (tromboses) e diabetes. Os fatores são: a hipertensão arterial, o aumento dos níveis de açúcar e gorduras no sangue e o acúmulo de gordura no abdome (obesidade central).

É considerado um problema da vida moderna, associada ao padrão alimentar que adotamos a partir da segunda metade do século vinte. Nossa alimentação incorporou um padrão ocidental, que baseia-se em alimentos industrializados, processados, com grande proporção de carboidratos e gorduras. Soma-se a isto grande quantidade de produtos químicos - conservantes, acidulantes, corantes, que despertam nossos sentidos e até nossas carências.

Outro fator que veio se somar é o sedentarismo. No passado as pessoas, caminhavam mais para ir ao trabalho. Hoje em dia temos os meios de transporte, que associados com as facilidades modernas como controles remotos, televisão (a cabo, com vários canais), jogos intermináveis de videogames, computadores (também com jogos, internet). As crianças e adolescentes são os grupos mais expostos a estas condições. O pior, por estarem em desenvolvimento físico e mental, se não educados, tendem a incorporar mais facilmente estes hábitos. Hoje temos uma verdadeira epidemia de obesidade em crianças e adolescentes.

O diagnóstico da SM baseia-se em se procurar os fatores de risco envolvidos, como a intolerância à glicose, a hipertensão arterial, níveis elevados do mal colesterol (LDL), níveis baixos do colesterol bom (HDL), triglicérides elevados, obesidade, principalmente a central (barriga em forma de maçã), ácido úrico elevado, perda de proteínas na urina, alterações da coagulação do sangue e inflamação nos vasos sanguíneas que facilitam o aparecimento de doenças cardiovasculares.

A associação de três destes fatores de risco dão o diagnóstico.

É importante lembrar que estes fatores de risco se instalam silenciosamente, sem sintomas. Algumas vezes nos deparamos com pacientes sem nenhuma sintomatologia, porém já com hipertensão grave, doenças cardiovasculares avançadas, diabetes descontrolado, insuficiência renal.

O tratamento baseia-se no controle destes fatores de risco. Como a obesidade é o fator que desencadeia o aparecimento da maioria dos problemas, nosso foco principal deve ser o controle do peso com dieta adequada e atividade física regular.

Em textos futuros procurarei descrever a relação da Síndrome Metabólica com o funcionamento do sistema reprodutor feminino e os efeitos que podem causar no seu funcionamento.


Recomendações:
- Ande mais. Faça pequenas compras a pé.
- Faça atividade física regularmente.
- Escolha alimentos dentro de um critério, em horários pré-determinados.
- Diminuía a proporção de carboidratos e gorduras saturadas (carne vermelha) e aumente a proporção de gorduras não saturadas e carne branca (peixe, frango sem pele).
- Evite cigarro e bebidas alcoólicas. Estes associados aos fatores de risco podem agravar os efeitos da SM.
- Faça controle médico e laboratorial periódico, mesmo que sem sintomas e com o peso adequado para sua idade e estatura.


Dr. Ronaldo de Carvalho
Clínica Dr. Ronaldo de Carvalho -
Arcos - MG - Efficenter.
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